Bradesco lucra R$ 4,2 bilhões, mas demite 

A lucratividade dos bancos é, realmente, inabalável. É o caso do Bradesco que obteve lucro líquido de R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Com uma reestruturação em curso, a empresa fecha agências e demite. À custa de pressão, assédio, desligamentos, falta de segurança, sobrecarga e precarização do trabalho, lucra em meio a qualquer situação.

Por Renata Andrade

A lucratividade dos bancos é, realmente, inabalável. É o caso do Bradesco que obteve lucro líquido de R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Com uma reestruturação em curso, a empresa fecha agências e demite. À custa de pressão, assédio, desligamentos, falta de segurança, sobrecarga e precarização do trabalho, lucra em meio a qualquer situação.


Embora o resultado tenha crescido 46,3% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o Bradesco fechou 2.159 postos de trabalho em 12 meses e encerrou as atividades de 169 agências, 173 postos de atendimento e 77 unidades de negócios. 


Em um ano, as receitas do Bradesco tiveram alta de 1,3% em um ano, para R$ 8,861 bilhões, com os cartões, as operações de crédito e o banco de investimento compensando a perda de arrecadação com contas correntes. A carteira de crédito do banco também cresceu, somando R$ 889,9 bilhões.