Encontro renova forças das bancárias para a luta por direitos

O evento contou com a participação de 106 pessoas, sendo 87 mulheres e 19 homens, das bases dos sindicatos da Bahia, Sergipe, Camaçari, Feira de Santana, Irecê, Ilhéus e Itabuna.

Por Feebbase

Foi um Encontro extremamente positivo. O dia foi cheio de exposições e debates enriquecedores sobre a desigualdade de gênero, mas também de muita troca de ideias de como unir as forças para enfrentar o problema e reverter a situação. Assim foi o 7º Encontro das Bancárias da Bahia e Sergipe, realizado neste sábado (16/03), em Salvador.

 

O evento contou com a participação de 106 pessoas, sendo 87 mulheres e 19 homens, das bases dos sindicatos da Bahia, Sergipe, Camaçari, Feira de Santana, Irecê, Ilhéus e Itabuna. As bancárias puderam aproveitar ainda o espaço para massagem e maquiagem e o serviço de creche para as crianças. 

 

Na parte da tarde, a professora e pesquisadora Daiane Batista fez uma apresentação para desmistificar estereótipos sobre a diversidade de gênero no mercado de trabalho, mostrando como a sociedade tenta definir o lugar que deve ser ocupado pelas mulheres desde a infância, através de tratamento diferenciado entre meninas e meninos, numa tentativa de normalização do papel desigual da mulher no mercado de trabalho.

Através de dinâmicas, Daiane e a comunicadora e assistente Social Alexandra de Nicole envolveram os participantes nos debates, propiciando conhecer a história de muitas bancárias, que puderam falar de suas vivências e anseios. No fim, a interação mostrou a necessidade de união de todos para a manutenção dos direitos e avanços nas conquistas.

O Encontro foi encerrado com um show contagiante da cantora Célia França.

 

“Acredito que esse evento foi um dos melhores, porque tivemos a preocupação em trazermos uma proposta diferente para as trabalhadoras bancárias. Na parte da manhã, nós focamos nas questões envolvendo o mercado de trabalho e os direitos da categoria. Entretanto, na parte da tarde nós tivemos uma outra abordagem com uma dinâmica para mostrar como a mulher se vê dentro da empresa e fora dela. E foi um momento importante porque teve a questão de valorizar toda a nossa trajetória, quem somos nós, como chegamos aqui, o que foi que nós conseguimos construir na coletividade, para essa nova geração que está chegando nas agências bancárias, que não tem a compreensão das conquistas que os sindicatos conseguiram obter nesse tempo todo. Então, eu percebo que o objetivo foi alcançado”, avaliou a diretora de gênero da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Nancy Andrade.

O presidente da Feebbase, Hermelino Neto, também comemorou o sucesso do Encontro. “Nós construímos esse evento em um período que precedeu a férias, a carnaval, um tempo muito curto. Entretanto, o resultado foi muito positivo. O nível dos debates que nós realizamos e da participação das pessoas foi excelente. Então, eu avalio que foi uma experiência positiva, pois mesclou pessoas de vários lugares, várias idades e experiências de vida. Isso foi muito bom e as bancárias vão sair do evento com um acúmulo de relatos, de experiências que certamente vai fazer diferença em seus locais de trabalho e em suas vidas”.

 

Fonte: Feebbase