No Itaú, demandas em discussão

Os empregados do Itaú reclamam das metas abusivas, de estarem sobrecarregados, por conta da falta de pessoal nos locais de trabalho, assédio moral e demissões. O descaso em que os trabalhadores são submetidos ainda surpreende. O maior banco privado do país lucrou mais de R$ 35 bilhões no ano passado, mas a direção da empresa não tem vergonha de desligar funcionários.

Por Renata Andrade

Os empregados do Itaú reclamam das metas abusivas, de estarem sobrecarregados, por conta da falta de pessoal nos locais de trabalho, assédio moral e demissões. O descaso em que os trabalhadores são submetidos ainda surpreende. O maior banco privado do país lucrou mais de R$ 35 bilhões no ano passado, mas a direção da empresa não tem vergonha de desligar funcionários.


Durante encontro de dirigentes da Bahia e Sergipe, a defesa do emprego e da saúde dos bancários do Itaú estiveram em discussão nesta sexta-feira (26/04). Os casos de preconceito e perseguição com os funcionários lesionados que voltam a trabalhar  foram discutidos. Os empregados adoeceram por conta do trabalho no banco, seja com LER (Lesões por Esforços Repetitivos) ou adoecimento mental, pois a depressão, ansiedade e síndrome de Burnout são comuns entre quem trabalha na empresa.


Para se ter ideia, 1.861 bancários foram demitidos apenas no primeiro trimestre deste ano. Além disso, o Itaú vai fechar 127 agências até maio. Enquanto enche os cofres, o banco viola direitos, assedia e pressiona os trabalhadores de forma absurda por resultado.