Bradesco quer usar reforma tributária para demitir  

Os bancos realmente não têm compromisso social com o Brasil. Querem apenas explorar. É o caso do Bradesco, que mesmo com um lucro líquido de R$ 25,8 bilhões em 2019, utiliza a possível reforma tributária para justificar possíveis demissões. 


Segundo informado pelo presidente da empresa, Octavio de Lazari, metade do departamento de auditoria será cortado, se a reforma tributária de Bolsonaro for aprovada pelo Congresso Nacional. 


Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S.Paulo, nesta quinta-feira (06/02), o executivo disse ser desnecessário manter 372 funcionários no departamento "cuidando só de impostos". Mas, ao invés de realocá-los para outras funções, um dos garotos-propaganda de Bolsonaro só pensa na redução dos custos. 


O presidente do banco fez questão de deixar clara a expectativa de crescimento do PIB em 2,5% em 2020, apostando em mais reformas para beneficiar o sistema financeiro e prejudicar os cidadãos, principalmente os mais pobres.