CPMI identifica origem das fake news nas eleições 

Resultado do trabalho em conjunto com a Polícia Federal, a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News tem investigado os responsáveis pela onda de mentiras que tem dominado o país nos últimos dois anos. Foram identificadas pelo menos 24 contas de WhatsApp que fizeram disparos em massa de mensagens durante o processo eleitoral de 2018.


As contas que atuaram ativamente na maior parte das fake news são dos Estados Unidos, Vietnã, Inglaterra e Brasil, mas os disparos foram efetuados em terras brasileiras. Com as informações, o próximo passo é intimar os responsáveis. Para isso, será necessário a quebra de sigilo que deve ser aprovada pelos demais membros da CPMI, após o fim do recesso parlamentar. 


A CPMI das Fake News já revelou um grande esquema de mentiras ordenadas por pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, além de grupos ultraconservadores. Outro indício apontado pela investigação é um grupo conhecido como “gabinete do ódio”, que reúne assessores de deputados de direita e extrema-direita que comandam uma gangue virtual.