Democracia brasileira é destruída com Bolsonaro 

O primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro representa um retrocesso acelerado na democracia brasileira. O presidente fala em "eliminar até o último vestígio de seus antecessores esquerdistas”. Sem contar os constantes ataques à imprensa, à ciência e os seguidos desrespeitos à história.  


O capitão presidente confrontou outros poderes do Estado, quebrando protocolo com decisões controvertidas, além das polêmicas, recheadas de discursos ofensivos. Os baixos índices confirmam a rejeição popular. Segundo o CNI/Ibope, somente 29% da população aprovam o governo.


Durante a crise da Amazônia, Bolsonaro demitiu Ricardo Galvão, diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), responsável pela medição oficial do desmatamento, ameaçou boicote comercial aos meios de comunicação não alinhados, pressionou empresários para não anunciar na “mídia inimiga” e chegou ao absurdo de propor a prisão do jornalista norte-americano Gleen Greenwald pelo simples fato de exercer o jornalismo.


Com uma longa lista de declarações insanas, Bolsonaro também elogiou Pinochet em pleno Chile e no Paraguai exaltou Stroessner. Dois ditadores que arruinaram os dois países. Com tal atitude, o presidente ameaça a democracia brasileira e põe em risco a soberania nacional ao submeter cegamente o Brasil aos interesses dos Estados Unidos.