Contra a MP 905, atos nas agências em todo país 

A jornada de 6 horas, o descanso aos sábados, domingos e feriados dos bancários e gratificações são alguns dos direitos ameaçados pela Medida Provisória 905. Em defesa das conquistas da categoria, o movimento sindical realizou atos por todo o país, nesta quinta-feira (21/11), Dia de Luta contra a MP. 


Diretores do Sindicato da Bahia e da Federação da Bahia e Sergipe retardaram a abertura das agências localizadas no Comércio em 1 hora. A mobilização deve ser reforçada até terça-feira (26/11), quando o Comando Nacional e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) retomam as negociações. 


A MP 905 do governo Bolsonaro altera o artigo 224 do Decreto Lei 5.452/1943 - CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que regula a jornada de trabalho da categoria. O novo texto estabelece a manutenção da jornada de seis horas diárias e 30 horas semanais apenas para operadores de caixa e os demais passariam a trabalhar 8 horas por dia. Além disso, permite a abertura das agências aos sábados, domingos e feriados. 


Outro prejuízo é referente a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que pode ficar menor. No texto está previsto que o empregado que tem ensino superior e ganha cerca de R$ 11 mil poderá negociar sozinho com o patrão. Ou seja, sem a presença do sindicato e sem levar em conta o acordo da categoria. Por isto, a união e resistência devem ser mantidas.