Quinta-feira tem Dia de Luta contra a MP 905

O movimento sindical não vai descansar até que tenha a garantia de que os direitos dos bancários serão respeitados. Paralelamente ao processo de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), realiza ações em todo o país para reafirmar que é contra a Medida Provisória 905/19.


Nesta quinta-feira (21/11), acontece o primeiro Dia Nacional de Luta contra a MP que aumenta a jornada de trabalho da categoria e mexe em direitos como a PLR e as gratificações. Em Salvador, também terão manifestações. E no dia 26, o Comando Nacional e a Fenaban retomam as negociações. Os bancários querem a assinatura de um aditivo com a suspensão dos efeitos da MP. 


Pelo documento, mais um que atende a agenda do mercado financeiro, a jornada de trabalho da categoria sai 6 horas para 8 horas. Os dias de funcionamento das agências também foram ampliados e agora incluem os sábados, domingos e feriados. 


Enquanto o trabalhador luta para garantir direitos mínimos, os bancos colhem os frutos da política de austeridade aprofundada pelo governo ultraliberal de Bolsonaro. Entre janeiro e setembro, o lucro das cinco maiores organizações financeiras do país chegou a R$ 50,2 bilhões. Um recorde.