Reforma trabalhista: dois anos de ineficiência

Enquanto 12,7 milhões de brasileiros passam noites em filas de mutirão de emprego, com a utópica expectativa de uma possível contratação, o governo Bolsonaro aprofunda a reforma trabalhista "fajuta" de Michel Temer, retirando mais direitos do cidadão e piorando a crise. As pesquisas comprovam que as mudanças não melhoraram a vida das pessoas. Pelo contrário. 


De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em setembro, o país tinha 12,5 milhões de pessoas desempregadas. Uma redução tímida se comparada a há dois anos e que escancara que a reforma trabalhista era balela. Uma agenda que atendia apenas aos empresários. 


Ainda, segundo o IBGE, a redução foi puxada pelos empregados sem carteira assinada e pelas pessoas que trabalham por conta própria. Para se ter ideia, a informalidade disparou nos últimos anos e atinge 38,8 milhões de brasileiros. 


Para piorar a vida do cidadão, ao invés de apresentar um projeto capaz de retomar o crescimento com a geração de emprego, o governo propõe mais mudanças na CLT, reduzindo ainda mais os encargos para empresas atacando o direito dos trabalhadores.