Centrais rechaçam reforma sindical de Bolsonaro
O governo não dá trégua. Agora quer extinguir a unicidade sindical e instituir o pluralismo. A intenção é alterar o atual modelo de sindicato, único por categoria profissional em cada cidade ou região, pelo modelo americano, que permite até mesmo a existência de sindicatos por empresa.
A equipe de Bolsonaro quer aprovar a reforma sindical. Diante das ameaças, as centrais sindicais se reuniram com representantes do Ministério da Economia, nesta quinta-feira (17/10), em São Paulo.
A reforma sindical vem em péssima hora. A nova lei trabalhista já causou o enfraquecimento de diversas entidades sindicais, uma vez que proibiu o desconto da contribuição sindical em folha. Além disso, com o aumento do desemprego, muitos sindicatos perderam filiados.
As centrais sindicais reafirmam que o fim da unicidade sindical vai dificultar a negociação de greves e enfraquecer a representação dos trabalhadores.