BB quer controlar até a roupa das funcionárias

A direção do Banco do Brasil extrapola todos os limites e tenta, mais uma vez, censurar os funcionários. A empresa agora proíbe que bancárias utilizem short, saia curta e chinelo durante as provas do programa de certificação de conhecimentos. 


A iniciativa, voltada para parte do funcionalismo, acontece entre os dias 30 de setembro e 29 de novembro. A atitude machista, moralista e preconceituosa do BB virou rotina na nova gestão indicada por Bolsonaro para o banco e no país. Prova disto é que o atual presidente da instituição, Rubem Novaes, publicava conteúdo com teor machista, sexista e misógino nas redes sociais.
 

Além disso, Bolsonaro censurou, em abril deste ano, campanha publicitária da instituição representada por atores negros e brancos, em uma analogia à diversidade racial e sexual do país. Após o episódio, o diretor de Comunicação e Marketing do Banco do Brasil foi demitido.
 

Ao invés de se preocupar com as condições de trabalho dos funcionários, o Banco do Brasil colabora para o machismo e com o constrangimento das trabalhadoras. A piada é que a empresa sempre se destacou em políticas de gêneros, inclusive com programas premiados pela ONU. 

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