Comando cobra políticas preventivas de saúde

Em decorrência da cobrança de metas inatingíveis e do assédio moral, o índice de adoecimento entre os bancários só aumenta. Esta foi a denúncia feita pelo Comando Nacional à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) ao apresentar dados sobre a política de prevenção dos problemas de saúde do trabalho. 


O documento aponta a realidade de saúde dos bancários, a possível causa dos problemas, a necessidade de reconhecimento dos riscos e da participação da categoria na construção da política preventiva. Ainda destaca o crescimento no número de afastamentos por conta de doenças psíquicas e que não param os casos devido às LER/Dort.


A ganância pelo lucro não pode ser maior do que a vida dos trabalhadores. Para o presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos, a ameaça constante da perda de emprego e os descomissionamentos estão na raiz do grande número de bancários que sofrem com doenças psíquicas e LER/DORT. 
Durante a reunião, realizada nesta quarta-feira (11/09), o Comando Nacional ressaltou que a causa de muitos dos problemas de saúde estão relacionados ao trabalho home office e a falta de equipamentos ergonômicos adequados. A Fenaban solicitou prazo para que os bancos internalizem as reivindicações, debatam e consigam, junto com os trabalhadores, desenvolver políticas de prevenção.


Pendências 
Também estiveram em pauta questões pendentes na última mesa temática de saúde. Em relação à cláusula 29, que trata da complementação dos auxílios doença previdenciário e acidentário, os bancos concordam em fazer a complementação. Porém, solicitaram que fossem levantados casos específicos que não foi feita para que seja verificado se são casos isolados ou pelas mudanças dos procedimentos do INSS. 


A Fenaban vai convocar reunião geral dos bancos ainda este mês para tratar sobre os problemas de não concessão de cestas alimentação aos bancários afastados para tratamento de saúde, previsto no parágrafo terceiro da cláusula 15.