BB nega prorrogar prazo para negociar Cassi

A Cassi passa por dificuldades financeiras e o funcionalismo do Banco do Brasil está preocupado. Mas, a instituição financeira negou o pedido do movimento sindical para que o Memorando de Entendimentos fosse prorrogado. O documento garante o aporte extraordinário de cerca de R$ 500 milhões por ano ao plano associados, sendo 60% do valor de responsabilidade da empresa e 40% dos associados.


O memorando foi firmado em 2016 e é válido até dezembro deste ano. Era esperada resposta positiva, pois o BB é responsável pela saúde dos trabalhadores e corresponsável pela solução dos problemas financeiros da Caixa de Assistência. 


Também foi negado o adiantamento dos recursos de responsabilidade do Banco do Brasil no custeio do GDI (Grupo de Dependentes Indiretos), que correspondem a cerca de R$ 450 milhões. O valor seria suficiente para recompor reservas exigidas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Porém, o BB ressaltou que a antecipação só pode ser avaliada em conjunto com uma solução definitiva para a Cassi.


A instituição financeira ainda alegou que apenas aceitará um acordo que se enquadre nos parâmetros exigidos pela ANS e pelos órgãos de controle do governo. São eles cobrança por dependente e/ou por faixa etária, implantação da paridade contributiva, autopatrocínio para os futuros aposentados. 


Para completar, informou, por meio de ofício, que os valores já “previstos em orçamento e não efetivamente desembolsados” pelo banco “podem ter sua disponibilidade comprometida”. Ou seja, os recursos reservados e previstos no acordo não aprovado pelos associados, em maio deste ano, podem não estar mais disponíveis. Atenção.

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