Ritmo da economia mundial aponta para crise 

Depois de 25 anos de relativa estabilidade, a economia está dando novamente sinais de desaceleração mundial. Os dados preocupantes foram calculados pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), que revelam um índice de incerteza no comércio internacional, apresentando um acréscimo de apenas 0,4% em relação ao mesmo período de 2018.


O conflito comercial entre os EUA e a China pelo domínio no mercado tecnológico, tem sido um dos fatores de tensão na atividade econômica global. Prova disso é que o Tesouro Americano registrou 12 pontos básicos de queda de rendimento para 2,04%, e uma taxa de juros de 2% e 2,25% em agosto, primeira redução desde a crise de 2008.
 

Além disso, o mercado de ações caiu em 1,6% e os títulos de rendimentos negativos cresceram para mais de US$ 15 trilhões (R$ 60 trilhões). Com a queda das exportações, a economia da Alemanha contraiu no segundo trimestre, e a economia chinesa obteve um dos mais baixos rendimentos na produção industrial, em 17 anos em julho.
 

Segundo economistas, o cenário mundial é preocupante, pois a recente inversão nas taxas e rendimentos de títulos da dívida americana desencadeia uma série de fatores que possibilitam uma nova recessão global para o ano de 2020. Enquanto isso, as perspectivas para a recuperação econômica no Brasil só diminuem, pois cada vez mais os investidores resistem em apostar nas atividades comerciais do país.