Empregados são contratados sem Saúde Caixa

Nenhum trabalhador escapa da política neoliberal, que tem como base cortar direitos para beneficiar as empresas. Nem os empregados das estatais. A Caixa, por exemplo, deu posse a 174 aprovados no concurso público de 2014, mas com menos benefícios do que os bancários que já estão na ativa. É o caso do plano de saúde.


O corte de direitos é resultado de uma série de medidas tomadas pelo governo federal pós o golpe de 2016 para atender a agenda neoliberal. Os problemas não param por aí. Além de não mais oferecer o Saúde Caixa aos novos empregados, ainda há a imposição do limite de 6,5% da folha como participação da Caixa no custeio da assistência médica.


O limite quebra a atual forma de financiamento, que determina 70% do custeio assistencial por conta da Caixa e 30% para os usuários. Análise de consultoria contratada pelo banco indica que, seguindo o limite de 6,5%, o déficit em 2023 será de 1,8 bilhão e terá que ser bancado pelos usuários.


Sem falar na resolução 23 da CGPAR. Tudo isso pode acabar com o Saúde Caixa, um direito adquirido com muita luta. É fundamental reverter a situação enquanto há tempo. Para isso, os empregados devem ampliar a mobilização e a unidade.