Coletivo de Saúde cobra respostas à Fenaban 

Após reivindicação do movimento sindical, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) garantiu a manutenção da cláusula 57 da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), que trata do adiantamento emergencial de salários nos períodos transitórios especiais de afastamento por doença.

O informe foi dado durante encontro do Coletivo Nacional da Saúde com a Fenaban, parte da reunião do Comando Nacional dos Bancários, realizado nesta quinta-feira (11/07). Segundo a Federação, a cláusula 57 está mantida até o dia 31 de agosto de 2020, com suspensão de alguns critérios, como a alínea c.

O diretor do Departamento de Saúde do Sindicato dos Bancários da Bahia, Célio Pereira, presente na reunião, considerou importante o compromisso. Ele explicou que quando o benefício for deferido, o trabalhador poderá solicitar o parcelamento até 30%, se for da vontade do bancário.  

Os bancos vão analisar a questão da garantia da concessão do auxílio alimentação para os casos de afastamentos até 180 dias. Também ficaram de discutir a avaliação dos atestados pelo médico do trabalho. 

A representação dos bancários questionou o fato de que, em muitos casos, a DUT (Declaração de Último Dia de Trabalho) era emitida com diversas informações equivocadas. Chamaram atenção que no documento não cabem dados que possam prejudicar o trabalhador ou descaracterizar o reconhecimento do acidente de trabalho.

Outra questão colocada na mesa diz respeito ao ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) já constar que não há risco ergonômico. O Coletivo Nacional de Saúde discorda e os bancos ficaram de avaliar o tema. 

Ficou acertado que os representantes dos bancários vão encaminhar um documento para formalizar a situação do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).