Bancos fazem gestão na base do assédio moral

O assédio moral é realidade no trabalho dos bancários. O dia a dia da categoria nas agências comprova. Configuram como gestão assediadora, sobrecarga de trabalho, pressão para cumprir metas inalcançáveis e cobranças fora do horário.  


Gestos, palavras ou comportamentos também caracterizam o assédio moral, como ressaltado na terceira mesa do Seminário de Saúde do Trabalhador, nesta quarta-feira (10/07). Além disso, a tecnologia incentiva outras formas da prática, a exemplo de e-mails enviados além do horário de jornada com cobranças, áudios e conversas de aplicativos de mensagens. 


A maneira mais comum de assédio moral nos bancos é a organizacional. Nela, um trabalhador cobra o outro para que todos da empresa batam a meta. No caso do interpessoal, a prática acontece entre o superior e o trabalhador e vice-versa e entre colegas de trabalho da mesma hierarquia. 


Aumento da fiscalização, punição e medidas mais eficazes por parte do judiciário para os empregadores reverem as atitudes com os funcionários são soluções para o combate ao assédio moral.