Caixa tenta reverter contratação de PCDs

Um mês antes de o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, anunciar como boa ação a contratação de duas mil pessoas com deficiência, o banco entrou com embargos de declaração para recorrer da decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) em que foi condenada. A instituição descumpre a cota legal de contratação de PCDs, como prevê a Lei 8.213/91.


Na prática, a direção da Caixa não cumpre integralmente com a determinação judicial e tenta se autopromover. Desta forma, desrespeita os profissionais capacitados que foram aprovados no concurso de 2014 e até o momento não foram convocados. 
 

Pela legislação, empresas com mais de 1 mil trabalhadores devem ter 5% dos cargos ocupados por pessoas com deficiência ou reabilitados. O déficit, segundo dados da própria Caixa, é de mais 3.500 mil pessoas para o cumprimento da cota. O índice de empregados com deficiência em atuação no banco é de apenas 1,42%, menos de 1/3 do exigido.