O grito das ruas em defesa da universidade

Bom, se depender da determinação e disposição dos professores, estudantes e funcionários, o governo Bolsonaro vai encontrar sérias dificuldades para manter os cortes de mais de 30% nos recursos dos institutos e universidades federais. 


A força da resistência ficou bem evidente ontem, durante o protesto de mais de 2 horas, iniciado na Faculdade de Educação, no Vale do Canela, e encerrado na frente da Reitoria da UFBA (Universidade Federal da Bahia).


Mais de 2 mil pessoas participaram da manifestação, que exigiu a revogação dos cortes nas verbas, mais investimentos na educação e a manutenção do ensino público e gratuito. O plano de privatização das universidades federais foi o ponto mais criticado pelos manifestantes.


Só na UFBA, os cortes reduzem em mais de R$ 37 milhões os recursos da universidade, atingindo diretamente mais de 40 mil alunos da gradução, mestrado e doutorado. Na Bahia, também foram atingidas pela medida a UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), UFOB (Universidade Federal do Oeste da Bahia) e UFSB (Universidade Federal do Sudoeste da Bahia). 


A intenção do governo Bolsonaro é claro. Sucatear os institutos e universidades federais para depois promover a privatização.