Resistência adia votação da Previdência na CCJ

Sem apoio no Congresso Nacional, com forte resistência da oposição e sob a alegação da necessidade de mais tempo para elaborar um parecer que modifica alguns trechos da proposta da reforma da Previdência, a votação do projeto pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal para a terça-feira (23/04).

O governo já deixou bem claro que aprovar a reforma da Previdência é prioridade, mesmo que a população seja severamente prejudicada. O presidente Jair Bolsonaro (PSL), porém, tem enfrentado dificuldades não só das forças progressistas, mas também de parte dos parlamentares.

Alguns dos pontos polêmicos da proposta e que serão rediscutidos são a retirada do texto original do fim da multa do FGTS, a imposição de restrições para o pagamento do abono salarial e a questão do Foro Nacional do Distrito Federal para a propositura de ações contra a União.

Apesar de maléficos, o sistema de capitalização e a idade mínima seguem admissíveis pelo relatório do deputado, Marcelo Freitas (PSL-MG), relator do projeto na CCJ. A resistência, no entanto, deve continuar.