Banco do Brasil terá assessor privatista. Risco

O ex-diretor de Governança Corporativa e Avaliação de Empresas Estatais do extinto Ministério do Planejamento, Mauro Ribeiro Neto, foi escolhido como terceiro assessor especial do novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. Entre os principais projetos desenvolvidos na carreira de Mauro, destaca-se a privatização das seis distribuidoras da Eletrobrás no Norte e Nordeste e incorporação, extinção e liquidação de outras 14 estatais. 

Um assessor com se tipo de experiência no currículo deixa a população brasileira sobressaltada, já que está trabalhando a serviço do governo Bolsonaro, famoso pelas intenções entreguistas e desestatizadoras. Proteger o BB e sua função social do mercado é urgente.

Ribeiro Neto vai trabalhar com Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, e Alberto Alves, ex-ministro do Turismo já nomeado para o cargo e citado na Operação Zelotes (2015), que investigava um esquema de corrupção no Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais).

O cargo de assessor especial é de livre indicação da presidência do Banco do Brasil. A função equivale a uma cadeira de um executivo, com salário de cerca de R$ 36 mil.