Protesto contra o fim do Ministério do Trabalho

Entidades ligadas à Justiça do Trabalho realizam manifestação, em Brasília, em 5 de fevereiro, logo após o retorno do recesso do Congresso. O ato será uma reação à extinção do Ministério do Trabalho, feita de forma arbitrária pelo governo.

Tarefas antes concentradas em uma só pasta estão agora espalhadas. Tudo para atender os empresários. Uma das funções de destaque como a de inspeção do trabalho ficou sob responsabilidade do "super" Ministério da Economia. Toda a experiência de fiscalização acumulada em quase 130 anos está sendo completamente desvalorizada. Quem deve sofrer é o povo.

O atual responsável por cuidar da fiscalização do trabalho e de políticas de segurança e saúde é justamente o homem escolhido por Bolsonaro para aprofundar a reforma trabalhista e comandar mudanças em normas de regulamentação. Rogério Marinho (PSDB-RN) também foi relator da reforma na Câmara. Por não ter sido reeleito, ganhou cargo de secretário especial de Previdência e Trabalho no Ministério da Economia.