Sindicato pede pacto por segurança bancária

Sem a concentração de esforços entre o poder público e o sistema financeiro, em uma ação conjunta eficiente, fica muito difícil conter a onda de ataques às agências bancárias e postos de atendimento. Esse sempre foi o entendimento do Sindicato e o presidente da entidade, Augusto Vasconcelos, voltou a destacá-lo ao comentar a primeira explosão do ano na Bahia, ocorrida na madrugada desta segunda-feira (07/01), no bairro da Mata Escura, em Salvador.

Nas entrevistas que concedeu à imprensa sobre o ataque aos caixas eletrônicos de Mata Escura, o presidente do Sindicato lembrou que a entidade tem realizado audiências públicas na Assembleia Legislativa, reuniões com o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, com o governador Rui Costa e também com os bancos para tratar do assunto, que amedronta toda sociedade.

Os investimentos em segurança bancária se concentram apenas nas transações online. É preciso investir mais. Já existe tecnologia capaz de incinerar ou dilacerar as notas no momento de explosão, porém, não está disponível em todas as agências ou terminais. Hoje, 90% dos investimentos em segurança são destinados a transações pela internet.

Os caixas eletrônicos do interior são alvos fáceis dos bandidos. "Existe uma fragilidade por parte da segurança pública no serviço de inteligência e atuação ostensiva, sobretudo nas cidades do interior, que têm pequeno efetivo policial e muitas nem dispõem de delegado", concluiu.