Empregos intermitentes crescem no país. Preocupante

Empregos com menos qualidade e renda menor é o saldo após um ano da reforma trabalhista. Um terço das contratações feitas pelas empresas é como trabalho intermitente. Das 2.500 vagas abertas entre abril e setembro de 2018, 857 profissões tiveram admissões na modalidade. Ou seja, aquelas que não possuem jornada fixa.

Entre abril e junho, foram 635 vagas no formato e 734, de julho a setembro. Os dados reforçam que os empresários estão testando mais o dispositivo da reforma que permite a contratação com menos direitos. Nos seis meses a partir de abril, foram gerados 21.185 postos intermitentes, 4,7% do total de empregos formais gerados no país.

Os assistentes de vendas e atendentes de lojas estão entre as principais profissões na intermitência. Foram a primeira e a terceira, respectivamente, com maiores saldos de contratação intermitentes em seis meses. No segundo lugar, aparece servente de obras.

Antes, estes profissionais contavam com direitos, salário mínimo no final do mês, dentre outras garantias. Atualmente, ganham apenas pelos dias trabalhados. Lamentável.