Desemprego no país é maior em alguns estados 

A média nacional de desemprego é de 11,9% no terceiro trimestre deste ano, porém 14 estados registraram taxa acima da média nacional. Os maiores índices foram alcançados no Amapá com (18,3%), Sergipe (17,5%) e Alagoas com 17,1%, Pernambuco (16,7%), Bahia (16,2%), Rio de Janeiro (14,6%) e São Paulo (13,1%).

Segundo dados da Pnad Contínua Trimestral do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dentre os que estão trabalhando, apenas 74,1% ocupavam vagas formais no período. O Nordeste obteve menor percentual de formalização da mão de obra e registrou apenas 58,7% do contingente dos trabalhadores no setor privado. O Norte ficou com 60,7%.

A Paraíba (54,9%), Piauí (54,1%) e o Maranhão (51,1%) apresentaram os menores percentuais de formalização. Os maiores ficaram em Santa Catarina com 88,4%, Rio Grande do Sul, 82,8% e São Paulo com 81,1%. O desemprego ficou estável em 21 estados, mas ainda atingia 12,5 milhões de pessoas em setembro deste ano. Isto sem contar os 27,3 milhões que estão com força de trabalho subutilizada.

Resta saber se o governo irá apresentar propostas para a criação de empregos formais para os próximos anos. Como Bolsonaro, enfim, resolveu manter a pasta do Trabalho com função de ministério, espera-se que os investimentos também prevaleçam.