Censura do novo governo se assemelha à ditadura

Bolsonaro tem adotado uma postura de censura nas coletivas de imprensa. Mesmo após ter afirmado que daria total abertura para os profissionais da área trabalhassem, quando também afirmava que o candidato do PT iria regular a mídia.

Na primeira entrevista concedida depois de eleito, barrou os jornais Estadão, Folha de São Paulo, o Globo e as agências internacionais também não puderam passar da guarita do condomínio onde ele concede as coletivas de imprensa. Só permitiu que emissoras de TV, exceto a TV Brasil, algumas rádios e dois sites entrassem. Os jornalistas que tiveram acesso ao local questionaram sobre o impedimento dos colegas que ficaram na porta esperando pra exercer o trabalho de jornalista. 

O presidente eleito desconversou e disse que não mandou restringir ninguém. Da mesma forma que afirmou não pretender tirar o 13º salário e férias e agora vai extinguir o Ministério do Trabalho. Sobre a imprensa, qualquer semelhança com a censura na ditadura pode não ser mera semelhança.