Associação em sindicatos cai e cresce trabalho como PJ

Com queda do trabalho com carteira assinada, em função da reforma trabalhista, muitos empregados têm seguido para a informalidade. Como reflexo, o número de trabalhadores associados aos sindicatos tem caído e o modelo de pessoas ocupadas como empregadores ou trabalhadores por conta própria, com registro no CNPJ (Cadastro Nacional de pessoa Jurídica), aumenta consideravelmente.


Segundo a pesquisa do PNAD-C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as inscrições sindicais caíram 1,4 milhão, ao passar de 14,5 milhões (16,2%) para 13,1 milhões (14,4%) de 2012 a 2017. 


Já o número de pessoas ocupadas como empregadores ou trabalhadores por conta própria que tinham registro no CNPJ passaram de 23,9% em 2012 para 28% no ano passado. No total, são 7,66 milhões de pessoas. 


Apenas 8,6% de quem trabalha por conta própria se associou aos sindicatos. Entre os que trabalham para o setor privado com carteira assinada, 19,2% são associados. A taxa chega a 27,3% entre os empregados no setor público. 


Quanto ao local de trabalho, 63% dos trabalhadores permanecem ou moram na área do próprio empreendimento. Ficaram em local designado pelo empregador, patrão ou freguês 12,5% e, em fazenda, sítio, granja ou chácara, 11,1%. Deve se incluir nessa lista 2,8% que trabalham em via pública, 3,8% em veículo automotor e 4,3% em domicilio ou residência.