Caixa adota política do mercado. Retrocesso 

Há algum tempo a Caixa vem adotando políticas meramente mercadológica, deixando de lado o papel social que um banco público deve ter. Agora, a instituição vai aderir à modalidade digital. A iniciativa tende a deixa a população carente ainda mais desassistida, já que milhares de pessoas não utilizam a internet para transações bancárias.

Por meio do banco digital os clientes vão poder fazer pagamentos, gestão financeira, empréstimos e negociação de dívidas, crowdfunding, investimentos, criptomoedas (bitcoin) e blockchain (ambiente onde ocorrem transações de forma descentralizada) e seguros. Vale destacar que a algumas transações digitais já existem, mas atualmente são limitadas.

Tem mais. Apesar de oferecerem serviços, os trabalhadores desse tipo de empresa não são considerados bancários. Outro ponto que merece destaque é a falta de segurança nas transações. O investimento, feito por meio de fintechs, que será realizada pela Money Ex e CaixaPar, será de R$ 270 milhões inicialmente.

O banco digital, somado as outras medidas da Caixa, como redução do quadro de empregados, fechamento de agências, extinção de setores estratégicos, faz parte do desmonte da empresa. Desta forma, a instituição responsável por importantes projetos de inclusão social é preparada para venda. Mais um retrocesso que o Brasil pode ter.