Rodada discute saúde e condições de trabalho

Sobrecarga de trabalho, assédio moral, doenças ocupacionais e cobrança por metas inatingíveis têm impacto direto na saúde. Não é para menos que o bancário é a categoria que mais se afasta por estar doente. O assunto está na pauta da terceira rodada de negociação entre Comando Nacional e Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), na quinta-feira, em São Paulo.

Os bancos não estão preocupados com o bem estar dos funcionários. Apenas com o lucro. Para isso, pressionam, assediam, adoecem. Resultado: aumento das doenças de cunho mental. O número de bancários que sofrem com doenças psicológicas, como depressão e síndrome do pânico aumentou sensivelmente. Atrelado às doenças, o uso do remédio controlado. Para se ter ideia, na Bahia, 30% dos bancários fazem uso de medicações tarja preta.

Outro assunto muito importante será colocado em debate: os casos dos empregados aposentados por invalidez obrigados a voltar para as agências sem condições físicas e psicológicas. Tudo isso reforça a importância da luta por melhores condições de trabalho e um olhar para a saúde do trabalhador.