Itaú quer que bancários trabalhem de bicicleta 

Imagine você morar em Salvador, trabalhar em Camaçari - distante quase 50 quilômetros da capital - e, em decorrência da falta de combustível nos postos de gasolina, a empresa sugerir que vá de "bike". Pois bem. É justamente o que o Itaú propõe aos funcionários.

Em comunicado enviado aos mais de 90 mil bancários, afirma que é preciso tomar atitudes e repensar a rotina para reduzir os impactos da greve dos caminhoneiros. Uma delas é usar "meios de transporte alternativos como as bicicletas". 

Em outras palavras, deixa claro que não importa a distância entre casa e a agência de lotação. O funcionário tem de trabalhar. O banco ainda tem o desplante de informar que o valor do plano diário nas praças de Bike Itaú de todo o país terá preço simbólico até o dia 31 de maio. 

Por fim, fala em ações solidárias para minimizar os transtornos do momento. Um bom exemplo de que, para a empresa, a vida e a segurança não interessam. As agências têm de funcionar para garantir o lucro bilionário.