BB ameaça princípio da solidariedade na Cassi

Cada dia que passa o governo investe mais no desmonte das estatais. No Banco do Brasil, a Cassi é atacada, mas o funcionalismo está atento. A direção da empresa utiliza os canais de comunicação internos para convencer os bancários de que a quebra do princípio da solidariedade é boa e propor cobrança por dependente. A medida prejudica, principalmente, os participantes que ganham menos.

A todo custo, o BB tenta convencer os funcionários sobre as mudanças no custeio da Caixa de Assistência. A proposta ainda prevê o fim do rateio de contribuição para a Cassi.  Atualmente, 60% do plano é pago pelo BB e 40% pelos empregados. A intenção é extinguir a paridade na gestão, através de duas diretorias com representantes do mercado e o voto de minerva para o banco.

O Banco do Brasil divulga ainda que a relação sobre a cobertura e o custeio do plano de associados torna-se um desafio maior quando se analisa a inflação no setor de saúde. Informa que 2008 a 2017, a inflação do segmento totalizou 108,84%, enquanto o IPCA acumulou 79,98% no mesmo período. 

O que o comunicado da empresa não fala é que diversas entidades participaram de negociação em 2007 sobre os sucessivos déficits da Cassi na época. A promessa do BB foi de que a rede de Clinicassi seria expandida para ampliar a adesão à Estratégia Saúde da Família (ESF), mas isto não aconteceu.  

Pelo contrário, houve estagnação da ampliação do modelo por parte da diretoria financeira e da presidência, que são indicadas pelo banco. Utilizaram apenas os aportes provenientes do BET (Benefício Especial Temporário) do Plano 1 da Previ para maquiar ou esconder os déficits. Não houve nenhum investimento.
 

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