Bancos privados colhem os frutos do golpe

Depois de financiarem o golpe de 2016, os bancos privados colhem os frutos, com lucros recordes e muitas regalias. Os números mostram. Entre 2007 e 2015, o índice de lucratividade do Bradesco foi de 34%. Do início de 2016 até agora chegou a incrível marca dos 134%. O Itaú segue o mesmo caminho. A taxa saiu de 58% para 95%.

As mordomias não param por aí. O Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) perdoou uma dívida do Santander na faixa de R$ 388 milhões referente aos impostos de renda e outras taxas. 

O Itaú também teve o perdão da dívida de R$ 25 bilhões em IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) por conta da fusão com o Unibanco, em 2008. 

Fica cada vez mais evidente que todas as mudanças sempre tiveram como finalidade, além da precarização das relações de trabalho com a retirada de direitos, o aumento dos lucros bilionários do setor financeiro sem se preocupar com a população e o futuro do país.