Santander corta 1.368 vagas no semestre

Não faz sentido o posicionamento do Santander em manter a política de redução de pessoal no banco e a intransigência na negociação com os funcionários. Os lucros só crescem. 
 
São R$ 3,466 bilhões no semestre e, mesmo assim, a empresa espanhola cortou 1.368 postos de trabalho no período, 1.265 a menos só no segundo trimestre. É grande o desgaste para quem fica nas unidades.
 
Por falar em sobrecarga, ela está aumentando. A carteira de clientes do Santander subiu 1,6 milhão em um ano. Ou seja, mais trabalho para menos gente em serviço. Prejuízo para trabalhadores e para os consumidores, que tem de conviver com as longas filas para atendimento.
 
Além disso, os resultados, que tiveram alta de 4,8% em relação a igual período em 2015, mostram a pujança nos ganhos com tarifas e serviços. Só com a receita das taxas abusivas aplicadas pela organização, daria para cobrir as despesas de pessoal em 152,33%. Um absurdo.