No BNB, é só decepção e desgaste

Os funcionários do BNB estão decepcionados com o posicionamento da diretoria do banco, que descumpre os acordos da campanha salarial. Os bancários não veem os resultados, a exemplo da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Até hoje não foi paga. 
 
A situação é desgastante, mas decorrente da incompetência e da falta de compromisso da direção da instituição. Para garantir o direito dos trabalhadores, o Sindicato da Bahia recorre à Justiça. A ação para pagamento da PLR está em tramitação. 
 
A morosidade do BNB, no entanto, não é percebida para resolver as "pendências" do alto escalão. Basta observar os dados. Em 2002, a remuneração média da diretoria da empresa, segundo o próprio balanço, era de R$ R$ 401.151,81. Em 2015, pulou para R$ 970.097,67, incremento de 142%. Já a dos funcionários não chegou a 33% em igual período. 
 
O banco também despreza as relações com as entidades sindicais, na medida em que faz a comunicação de itens negociados entre as partes diretamente aos empregados, sem nem sequer notificar os sindicatos. 
 
"É uma prática antissindical. O banco coloca os funcionários contra as entidades através de informações deturpadas e inverídicas para convencê-los a pressionar os sindicatos a assinar acordos prejudiciais", denuncia o diretor do SBBA, Antonio Galindo. 
 
O dirigente ainda destaca a necessidade de fortalecer a unidade neste momento delicado. Inclusive, na segunda-feira (02/05), a Comissão Nacional dos Funcionários se encontra, em Fortaleza, para afinar os debates. Na ocasião, o Sindicato vai propor remarcar a manifestação que estava prevista para esta quinta-feira (28/04). É válido lembrar que a reunião que o BNB anunciou que faria com a representação dos trabalhadores nunca ocorreu. 
 

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