O fechamento desenfreado de agências bancárias do Itaú, 241 somente em 2025, causa sérios transtornos a clientes e funcionários. As poucas unidades que escapam do tal processo de reestruturação vivem superlotadas. Enquanto clientes chegam a esperar 4 horas por atendimento, os bancários trabalham no limite da sobrecarga. 

Em visita às agências do Itaú, diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia e da Federação da Bahia e Sergipe comprovaram que o cenário encontrado das unidades da Calçada e Comércio é alarmante. Superlotação assutadora.

A gestão danosa do Itaú, centrada em demissões e fechamento de agências, é frequentemente denunciada pelo Sindicato dos Bancários da Bahia. Questões que serão tratadas durante negociação entre a COE (Comissão de Organização dos Empregados) e o banco, no dia 18 de novembro, às 10h, em São Paulo.

O fechamento silencioso e repentino reforça a política de exclusão financeira que avança no país, restringindo o acesso a serviços essenciais enquanto o Itaú e outros bancos ampliam os lucros.

A estimativa de que o Itaú ultrapasse os R$ 11 bilhões de lucro no terceiro trimestre deste ano e se isole na liderança do ranking de lucratividade do setor escancara a face cruel do banco. A empresa castiga trabalhadores e população, demite e fecha agências sem nenhuma “cerimônia”.